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A chuva no teu rosto é um milagre de cristais
Não conheço um relâmpago que não nasça nos teus olhos



Luís Falcão

Pétalas Negras Ardem nos Teus Olhos
Assírio & Alvim, 2007
Fizeste da tua vida
Uma catedral abandonada
Horas esquecidas
Em adoração nocturna
Pedindo silêncio
A tudo o que perdeste



Luís Falcão
Pétalas Negras Ardem nos Teus Olhos
Assírio & Alvim, 2007
Não sei dizer de onde chegam as tuas mãos
Mas essa luz não pertence a este mundo
Só dedos assim tão finos
Poderiam penetrar a espessura da noite
Trazendo ainda frescas umas gotas de manhã.


Luís Falcão
Pétalas Negras Ardem nos Teus Olhos
Assírio & Alvim, 2007
Sabemos que o tempo passou
Que alguma coisa deveria ter sido dita
(talvez depois, talvez mais tarde)
Deixamos atrás de nós
Uma sequência desconexa de gestos irreparáveis
E, feridos,
Por todas as coisas
que poderíamos ter evitado a nós próprios
Caminhamos para o silêncio
E para a escuridão indefinível dos bosques.



Luís Falcão
Pétalas Negras Ardem nos Teus Olhos
Assírio & Alvim, 2007