O mal vem aos rostos e mata o coração.
Tivemos de aprender a dor civicamente:
o olhar ferido por inexpressões
o assobio das faces carcereiras
essa armação da voz, as predações
– e sempre tudo dentro
de espelhos verdadeiros, salões de festas, lustres…
Carlos Poças Falcão
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Todos sabemos acender um fósforo
a quem nos pede lume.
Talvez fosse uma conversa
possível até ao fim. Mas o mais vulgar
é ficarmos onde estamos
com o fósforo aceso à beira do rosto
– e antes de haver tempo
a chama queima os dedos.
Carlos Poças Falcão
a quem nos pede lume.
Talvez fosse uma conversa
possível até ao fim. Mas o mais vulgar
é ficarmos onde estamos
com o fósforo aceso à beira do rosto
– e antes de haver tempo
a chama queima os dedos.
Carlos Poças Falcão
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