Se te mergulhasse numa tina
saberia o volume que deslocas.
Se te pendurasse pelos pés
medir-te-ia o tamanho.
Estou perplexo por seres.
Por seres isso, isso e mais do que isso.
Acabarei por entender-te?
Mordo-te e só te arranco um grito.
Abraço-te e voas numa gargalhada.
Onde é que fica a alma, diz o cirurgião?
E tu quem és, digo eu?
Mergulhei de cabeça em teus olhos.
Não tinham fundo.
Gabriel Zaíd
Tradução A.M.
Mostrar mensagens com a etiqueta gabriel zaíd. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta gabriel zaíd. Mostrar todas as mensagens
Gabando o jeito dela
Vida minha, que bem que se faz contigo!
Muitas outras o fazem bem,
mas nenhuma como tu.
A Sulamita, na sua glória,
chega-se para te ver.
E eu digo-lhe que não,
que nos deixe, que depois escrevo sobre.
Mas se o escrevesse
irias tornar-te lendária.
E nem eu creio na poesia autobiográfica,
nem me convém fazer-te propaganda.
Gabriel Zaíd
Tradução A.M.
Muitas outras o fazem bem,
mas nenhuma como tu.
A Sulamita, na sua glória,
chega-se para te ver.
E eu digo-lhe que não,
que nos deixe, que depois escrevo sobre.
Mas se o escrevesse
irias tornar-te lendária.
E nem eu creio na poesia autobiográfica,
nem me convém fazer-te propaganda.
Gabriel Zaíd
Tradução A.M.
Nascimento de vénus
Assim surges da água,
claríssima,
e teus longos cabelos são do mar ainda,
e os ventos te empurram, as ondas conduzem-te,
como o amanhecer, por ondas, sereníssima.
Assim chegas de repente, como o amanhecer,
e renasce, na praia, o mistério do dia.
Gabriel Zaíd
Tradução A.M.
claríssima,
e teus longos cabelos são do mar ainda,
e os ventos te empurram, as ondas conduzem-te,
como o amanhecer, por ondas, sereníssima.
Assim chegas de repente, como o amanhecer,
e renasce, na praia, o mistério do dia.
Gabriel Zaíd
Tradução A.M.
Subscrever:
Mensagens (Atom)