A noite nunca está completa.
Há sempre, sou eu que o digo,
sou eu que o afirmo,
no fim do desgosto
uma janela aberta,
iluminada,
há sempre um sonho velando,
desejo a matar, fome a satisfazer,
um coração generoso,
uma mão estendida, aberta,
uns olhos atentos,
uma vida, a vida a partilhar.
Paul Éluard
Tradução A.M.
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