Os atenienses assinalam o portão coberto de musgo
E a sebe por aparar ocultando o verde porto:
E quem toma como sua esta tranquila morada?
E partilhará ela um destino triste ou feliz
Onde vereda alguma conduzindo ao portão se insinua?
Aqui ninguém chega, aqui ninguém entra,
Aqui estranho silêncio e muda seclusão habitam:
Contente com a solidão quem pode vencer?
E é este sossego paz ou pecado
Que assim, de tudo distante, pode manter o seu refúgio?
Herman Melville
Poemas
Assírio & Alvim, 2009
Tradução de Mário Avelar
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