Escrever é fazer passar as palavras através de um vidro,
sem as destruir. De um vidro, de um muro, de substâncias de que elas
se apropriam e cujas qualidades trazem para a página, de que,
quando não perecem, saem robustecidas

"o mar é conjugável como um verbo"


Luís Miguel Nava
Fragmento inédito
Relâmpago, n.º 16
Fundação Luís Miguel Nava, 2005

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