Os membros em recessão, a coluna
percorrida de sacrílegas dores,
tanta angústia dispersa pelo corpo!
É o ácido úrico, dizem, e prescrevem,
sujeitam-te a diários exorcismos.
A carne devastada das cáusticas essências,
as mãos nos quadris, lamentas as pontadas.
É o ácido úrico, é o tempo
(o incorrigível peregrino),
é o que tem de ser com muita força...
Do tal ácido os malefícios te
talam pontuais de norte a sul.
Como se não bastasse o Neisseria catarrhalis.
Inverno: derradeira, íngreme prestação.
A.M.Pires Cabral
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