se não acreditas que há um homem na rua
não escrevas
se não acreditas que sou de um ferro
não encantes
se não acreditas que o crime foi fácil
não ames
se não acreditas que a bolinha branca
é só para nós
não deixes de vir
se não acreditas que a razão é toda traição
não dispas
se não acreditas nele
não te ponhas à frente
se não leste o que é Belo
não censures
se não esqueceste que acreditavas
não deixes de me deixar
Nuno Moura
Não saia Nem Entre Após o Aviso de Fecho de Portas
Signo, 1993
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