O cinzeiro que tenho em minha frente,
Na qual apago as pontas dos cigarros
Que enegrecem de fumo os meus pulmões,
É um amigo fiel e permanente.
- Tem as suas culpas, talvez, nos meus catarros -
Mas guarda as cinzas das minhas ilusões.
José Manuel Pyrrait
Entardecer
Sociedade Industrial Gráfica, Lisboa, 1965
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