1.
Sobre o verso que escrevo vacilo
Sobre o verso que escrevo me apoio
O poema é um ramo sólido
Onde por vezes penduro o meu baloiço
E oscilo sob a escuridão
3.
Vós meus poemas
Que corda nos liga até à morte
Vós, heras de uma torre que desaba
Meus poemas, odeio-vos
Com aquele ódio maldito que cada um reserva a si mesmo
6.
À noite jogámos com este poema
Eu lanço-to e tu acabas por lançá-lo de volta
Partimo-lo em dois, as palavras derramam-se
Isto porque precisamos, estupor de poema, de te desarmar
A tempo, se não seremos completamente revelados por ti
Andonis Foteris
A Poesia da Poesia
Tradução de Tatiana Faia
Sobre o verso que escrevo vacilo
Sobre o verso que escrevo me apoio
O poema é um ramo sólido
Onde por vezes penduro o meu baloiço
E oscilo sob a escuridão
3.
Vós meus poemas
Que corda nos liga até à morte
Vós, heras de uma torre que desaba
Meus poemas, odeio-vos
Com aquele ódio maldito que cada um reserva a si mesmo
6.
À noite jogámos com este poema
Eu lanço-to e tu acabas por lançá-lo de volta
Partimo-lo em dois, as palavras derramam-se
Isto porque precisamos, estupor de poema, de te desarmar
A tempo, se não seremos completamente revelados por ti
Andonis Foteris
A Poesia da Poesia
Tradução de Tatiana Faia
1 comentário:
EXCELENTE!
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