“O jamais compreendera, mas terminara por reconhecer como uma verdade inegável e importante, a confusão contraditória e constante dos seus sentimentos; amava a ideia do suplício; quando o sofria teria traído o mundo inteiro para lhe escapar; quando terminava sentia-se feliz por havê-lo sofrido, tanto mais feliz quanto mais cruel e mais longo houvesse sido.”


Pauline Réage
História de O
edições Sérgio Guimarães, 1976
Tradução de Orlando Neves

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