Nem brutal
nem severa,
experimentas
a estranha euforia
e o ardor
do vento;
alta
e calma
e silenciosa,
por vezes perdida na
realidade resistente, sob
a resistência da luz,
para caminhares no meio da poeira,
na plena matéria viva.



Gérard de Cortanze
O Movimento das Coisas

Campo das Letras, 2002
Tradução de Isabel Aguiar Barcelos

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