O interior do corpo como um fruto do silêncio ou
como um sopro imóvel, ainda um frémito mas tão
tranquilo no seu sono que a palavra se suspende
como uma nuvem à beira do irrespirável.



António Ramos Rosa
o que não pode ser dito
Casa do Sul, 2003

1 comentário:

leal maria disse...

Grande POETA É O ROSA!! : )