Ardem inteiras
como um edema metalúrgico
como poços de força
e de compaixão, nada
se sabe do homem que enxugou
a luz sob as artérias
negras do fogo
e os alicerces da pedra.
mas nos dedos
que arrefecem sobre o tear
há-de repousar o sangue
mais antigo de que há memória:
para que ninguém sobreviva ao perdão.
Pedro Gil-Pedro
Para que ninguém sobreviva ao perdão
Cosmorama, 2008
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